Você já deve ter feito essa pergunta: “ágio: o que é isso?”. Bom, como gestor de frotas, você sabe que economia no abastecimento é fundamental. No entanto, a conta pode ficar salgada quando o posto aplica o ágio que é um valor adicional cobrado sobre o preço anunciado.
Neste conteúdo descubra o que caracteriza o ágio no abastecimento e como a Lei 13.455/2017 enquadra essa prática. Além disso, entenda os principais impactos do ágio na gestão de frota e quais estratégias adotar para combater esse custo extra e proteger a margem operacional.
Ágio: o que é esse valor no abastecimento da frota?
Em termos simples, ágio é qualquer acréscimo cobrado sobre o preço base do combustível. No Brasil, a Lei 13.455/2017 autoriza a diferenciação de preços de bens e serviços oferecidos ao público em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado.
O ágio precisa ser transparente, o posto deve exibir os valores para cada meio de pagamento. Porém, quando o ágio não é aplicado com clareza, ele se transforma em um “custo oculto”, que pode desequilibrar o planejamento financeiro da frota.
Como o ágio pode impactar a gestão de frotas?
Agora que a sua pergunta inicial “ágio: o que é isso?” já foi esclarecida, vale refletir sobre o quanto esse fator pode ser prejudicial para o seu negócio. Em primeiro lugar, os pagamentos adicionais não previstos encarecem o litro do combustível e comprometem a estimativa dos custos mensais.
Outro impacto relevante está na gestão da frota. Custos “ocultos” como o ágio acabam mascarando os resultados reais da operação, afetando a performance da frota e dos motoristas. E se, na sua empresa a gestão de notas e pagamentos ainda é feita manualmente, esse impacto pode ser ainda mais severo, dificultando a visibilidade da operação e a justificativa dos altos gastos com combustível.
Por fim, o aumento nas despesas com combustível ao final do mês eleva a pressão sobre o fluxo de caixa, o que pode afetar diretamente o capital de giro da empresa e levar à necessidade de assumir custos adicionais com antecipação de recebíveis.
A boa notícia é que existem formas de evitar esse tipo de situação e é sobre isso que falaremos no próximo tópico.
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É possível realizar um combate ao ágio?
Apesar de autorizado por lei, o ágio no posto pode ser controlado por quem gere frotas. Atualmente, existem algumas maneiras e diversas empresas que buscam medidas para zerar a cobrança adicional sobre o valor do litro do combustível em estabelecimentos participantes. Veja algumas frentes de ação:
Padronize meios de pagamento
Defina uma política de frotas clara. Estabeleça as formas de pagamento que serão utilizadas e as regras para abastecimento, considerando o modelo dos veículos e o tipo de operação. Quando todos os condutores seguem o mesmo padrão de abastecimento, o gestor ganha em previsibilidade, aumenta o poder de negociação com parceiros e consegue comparar preços reais com mais precisão, sem surpresas.
Use cartões‑abastecimento corporativos
As empresas que oferecem os cartões atuam com iniciativas para preservar a competitividade e a eficiência no setor de mobilidade corporativa, inclusive com o ágio zero. Assim, os cartões concentram todas as transações em uma só fatura, facilitam auditoria e costumam ter taxas de administração menores que as de cartões comuns, reduzindo ou eliminando o ágio na bomba de combustível.
Adote sistemas de gestão de frotas
Para tornar a gestão mais eficiente, o controle de ponta a ponta pode ser a chave. Soluções completas, como o SIAG da ValeCard, oferecem relatórios detalhados de todos os abastecimentos, definição de regras conforme sua política de frotas e dados em tempo real para decisões mais rápidas.
Além disso, é possível ter um planejamento de rotas mais econômicas e eficientes com acesso prático de qualquer dispositivo. Adotar ferramentas de controle, padronizar processos transforma um custo extra em oportunidade de economia e transparência.
Saiba mais sobre o sistema de gestão de frotas e descubra como escolher o ideal.