Arquivo de RH - ValeCard https://www.valecard.com.br/blog/category/rh/ Sun, 07 Jul 2024 19:55:04 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://www.valecard.com.br/wp-content/uploads/2024/02/favicon.svg Arquivo de RH - ValeCard https://www.valecard.com.br/blog/category/rh/ 32 32 Quiet quitting: o que é e como impacta o ambiente de trabalho https://www.valecard.com.br/blog/quiet-quitting/ Sun, 07 Jul 2024 19:34:58 +0000 https://www.valecard.com.br/?p=15748 O ano é 2022. Nas redes sociais, uma nova “trend” (ou tendência) surge no TikTok: o Quiet Quitting. Através de vídeos, usuários (colaboradores) falam sobre a ideia de, aos poucos, sentirem-se desestimulados no ambiente de trabalho. Eles continuam desempenhando seus papéis, mas se entregam menos ao estresse das rotinas agitadas do expediente. Cumprem suas funções […]

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O ano é 2022. Nas redes sociais, uma nova “trend” (ou tendência) surge no TikTok: o Quiet Quitting. Através de vídeos, usuários (colaboradores) falam sobre a ideia de, aos poucos, sentirem-se desestimulados no ambiente de trabalho.

Eles continuam desempenhando seus papéis, mas se entregam menos ao estresse das rotinas agitadas do expediente. Cumprem suas funções apenas durante o período delimitado legalmente para trabalho. Nada de atender ligações, responder mensagens ou realizar outras funções fora do horário.

A BBC, rede britânica de televisão, se interessou pelo assunto. Quis entender a nova expressão que se espalhava pelo meio digital. Nos RH’s e no meio corporativo, o tema também repercutiu e se tornou uma tendência de abordagem na rotina de colaboradores. Afinal, o que é o quiet quitting? Quais são as suas causas e como lidar nas empresas? Descubra a partir de agora, lendo o blog da semana.

O que é quiet quitting?

O quiet quitting, apesar de ser traduzido como desistência silenciosa, não tem a ver com sair da empresa. A ideia do movimento é reduzir a quantidade de trabalho ao mínimo exigido em contrato, como resposta à sobrecarga e excessos vivenciados pelos hábitos workaholics (trabalhadores compulsivos).

Segundo a Robert Half, o quiet quitting surge como uma resposta ao desgaste psicológico e priorização em relação ao trabalho, principalmente depois da pandemia. O estudo da consultoria mostra como alguns dos motivadores para a demissão silenciosa: a falta de reconhecimento e oportunidades, apontada por 62% dos entrevistados, e a insatisfação com a liderança, dita por 43%.

Para os trabalhadores que adotam o quiet quitting, é preciso repensar a relação com as atividades e não viver mais em função do trabalho, mas sim, trabalhar para viver. Por isso, são contra longas jornadas de trabalho e a favor de uma separação clara entre vida profissional e pessoal.

O principal objetivo dos quiet quitters é o equilíbrio e qualidade de vida. E isso se tornou uma tendência na busca por empregos, como apontado por pesquisa da Microsoft: para 46% dos candidatos, a prioridade é encontrar uma cultura organizacional positiva, 42% buscam benefícios relacionados a saúde e bem-estar e 38% prezam por horário de trabalho flexível.

Deu para perceber que a desistência silenciosa mudou o foco dos trabalhadores, certo? Vamos entender melhor as causas desse movimento.

Quais as causas do quiet quitting?

O principal objetivo do quiet quitting é o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, priorizando os cuidados com a saúde mental e qualidade de vida e combatendo doenças como o estresse, que afeta 67% dos trabalhadores segundo o relatório People At Work e o burnout, que atinge 32% da população, de acordo com pesquisa da International Stress Managemente no Brasil.

Como evidenciado pelos números e conteúdos sobre a tendência, o quiet quitting está diretamente relacionado com a insatisfação com o trabalho. As causas que, aos poucos, constroem um ambiente propício para a manifestação são:

  1. Cultura desalinhada: cria ambientes com altos níveis de estresse, ansiedade e insatisfação, com busca incessante por produtividade, metas inatingíveis e longas jornadas de trabalho.
  2. Baixa remuneração: faz com que profissionais sintam-se desvalorizados e pouco estimulados financeiramente. O que afeta a produtividade, o engajamento e a felicidade.
  3. Falta de Reconhecimento: por parte das lideranças ou comportamentos inadequados podem gerar demissões silenciosas. O paradoxo é que os líderes que deveriam prevenir esse comportamento muitas vezes são as causas.
  4. Ambiente Desmotivante: um clima negativo, inflexível, sem espaço para feedbacks e transparência, influencia a maneira como os colaboradores interagem e realizam suas tarefas.
  5. Abuso de Poder da Gestão afeta a satisfação e produtividade do colaborador, que trabalha com medo de retaliação e se sentem inibido.
  6. Sobrecarga de Trabalho, o que leva os funcionários a perderem o entusiasmo e o interesse em suas funções.

Combater as causas do quiet quitting e estimular o engajamento dos funcionários pode fazer toda a diferença nos resultados: entenda melhor.

Consequências do quiet quitting para as empresas

Assim como as causas, as consequências do quiet quitting afetam os profissionais e as organizações, já que o movimento tem tudo a ver com comportamento. Para identificar se há casos na sua empresa, observe os seguintes fatores:

  • Redução no engajamento e produtividade: como priorizam fazer apenas o mínimo exigido, os quiet quitters diminuem a participação em atividades da empresa, como eventos e programas. Além disso, a produtividade diminui pela falta de perspectiva, baixa integração das equipes e desânimo com as tarefas.
  • Recorrência de afastamentos por problemas de saúde mental: fique alerta caso perceba alto índice de afastamentos em decorrência de estresse, depressão e ansiedade. A insatisfação e a sobrecarga de trabalho podem ocasionar esses e outros problemas de saúde mental.
  • Baixa interação com a equipe: como se sentem desmotivados, as pessoas que adotam a demissão silenciosa muitas vezes deixam de fazer trocas com seus pares e lideranças. Isso prejudica o clima organizacional e afeta as entregas, já que o trabalho em times é essencial.

Como lidar com o quiet quitting?

Depois de entender melhor o significado, as causas e consequências, é importante saber como lidar com o quiet quitting, caso ele esteja por perto. O mais importante é se preocupar com as pessoas e com a forma como a empresa lida com as preocupações individuais, dando respostas a tudo o que possa ser perguntado.

Anote algumas dicas:

Promova um ambiente acolhedor e flexível, no qual as pessoas tenham suas folgas respeitadas, acesso a benefícios para cuidar da saúde e bem-estar, modelos de trabalho flexíveis e que permitam o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Ouça seus colaboradores, afim de criar uma cultura onde o diálogo seja o principal motor de movimento e desenvolvimento profissional. Times funcionam muito melhor quando são estimulados por ideias, quando conseguem expor suas iniciativas, encontram espaço para serem criativos e não se sentem apenas demandados de forma excessiva e mecânica.

Invista em uma comunicação interna eficiente, que seja transparente, reporte a situação e a cultura da empresa, promova momentos inclusivos e um clima positivo.

Aposte no desenvolvimento das lideranças, para que tenham uma gestão humanizada, desenvolvam um ambiente de feedbacks e confiança para dar segurança aos funcionários.

Faça pesquisas de clima e promova a cultura do feedback, dessa forma as pessoas serão ouvidas e, ao identificar uma necessidade, o RH e a gestão podem preparar planos de ação para atuar nas dores apontadas.

Promova reconhecimentos e recompensas, afinal, se sentir valorizado pode fazer toda a diferença para o engajamento e satisfação dos profissionais. Tenha políticas de remuneração que sejam claras e recompense o esforço sempre que possível.

É muito importante que a empresa coloque os colaboradores no centro e olhe para suas preocupações, para promover cuidados e prevenir a desmotivação, como nos casos de quiet quitting.

Depois de entender como se manifesta o quiet quitting, já ouviu falar no que são riscos psicossociais? Ao promover um ambiente que cuida da saúde mental das pessoas, você previne esse problema: clique aqui e saiba mais.

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Employee Experience: o que é e como implementar em sua empresa https://www.valecard.com.br/blog/employee-experience/ Sat, 22 Jun 2024 12:41:28 +0000 https://www.valecard.com.br/?p=14864 A Experiência do Colaborador, ou Employee Experience (EX) é um assunto em alta nos RH’s e ambientes corporativos nos últimos anos. O motivo é simples: a gestão de pessoas, sobretudo considerando o clima organizacional da empresa, tem sido cada vez mais valorizada para nutrir ambientes de trabalho positivos, que impulsionam crescimento de desempenho e bons […]

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A Experiência do Colaborador, ou Employee Experience (EX) é um assunto em alta nos RH’s e ambientes corporativos nos últimos anos. O motivo é simples: a gestão de pessoas, sobretudo considerando o clima organizacional da empresa, tem sido cada vez mais valorizada para nutrir ambientes de trabalho positivos, que impulsionam crescimento de desempenho e bons resultados.

Saber como implementar e desenvolver uma boa experiência para colaboradores é um dos primeiros passos para “mudar a chavinha” em organizações que desejam evoluir e utilizar modelos de gestão mais modernos e adequados a boas práticas utilizadas em grandes players do mercado.

No blog de hoje, vamos nos aprofundar um pouco mais sobre o conceito de Employee Experience e explorar algumas metodologias de aplicação à rotinas administrativas para melhoria de processos. Fique conosco e aproveite a leitura!

O que é Employee Experience?

O conceito de Employee Experience coloca o colaborador no centro das ações de gestão de pessoas e visa proporcionar uma experiência positiva e enriquecedora no ambiente de trabalho.

A prática tem crescido como um elemento fundamental na gestão de RH, conforme destacado no relatório “Global Talent Trends 2020”, do LinkedIn. Profissionais estão buscando organizações que ofereçam oportunidades de crescimento e estejam alinhadas aos seus propósitos pessoais.

Os RH’s têm entendido que o foco na experiência do colaborador é uma ferramenta estratégica para a captura de talentos e retenção das “pratas da casa”. A metodologia, inclusive, reflete um alinhamento dos objetivos de empresas de crescimento a longo prazo.

A execução leva em consideração toda a jornada do colaborador na empresa, suas relações com as pessoas e equipes e a satisfação com o trabalho. Ou seja, vai muito além de salários, benefícios e um escritório atrativo, e passa por fatores como segurança psicológica, cultura organizacional e oportunidades para aprender.

Promover boa experiência do colaborador naturalmente se torna um sinônimo de funcionários mais satisfeitos e produtivos, o que impacta positivamente na reputação da empresa e nos resultados de negócio. Afinal, as pessoas são o centro das decisões e entregas, e quando elas se sentem parte importante do todo, engajam de forma natural e agem como promotores da marca.

Além dessa tendência, conheça algumas outras que podem ajudar a sua organização a se modernizar e crescer em mercados cada vez mais competitivos.

Por que investir em Employee Experience?

Qual empresa não quer ser conhecida por ser um excelente lugar para trabalhar, com colaboradores satisfeitos e bons resultados? Implementar uma estratégia de Employee Experience pode ajudar a alcançar esse caminho.

Entre os benefícios de sua aplicação estão:

  • Engajamento e produtividade: ao se sentir valorizado, o colaborador trabalha de forma mais dedicada e se sente estimulado a participar das ações da empresa. Por isso, é importante alinhar papéis, responsabilidades e reconhecer o esforço dedicado pelo crescimento da organização.

  • Promoção da marca empregadora: se você ainda não conhece o conceito de employer branding, ele caminha junto com as estratégias de promover melhores experiências para o colaborador. Desde ações na atração e seleção, até programas de incentivo e reconhecimento, a marca empregadora olha para as formas de tornar a empresa um lugar de referência para se trabalhar no mercado. E, para isso, conta com a experiência de quem já é funcionário.

  • Melhor qualidade de vida e relacionamentos entre os colaboradores: a boa experiência no ambiente de trabalho passa pelo respeito ao equilíbrio com a vida pessoal e segurança psicológica. Promover um ambiente com autonomia, responsabilidade, distribuição de trabalho justa e que priorize a saúde, mental e física, faz toda a diferença. Amplia a sensação de bem-estar e pertencimento do colaborador, e fortalece as relações dele com a empresa e com seus pares.

  • Maior satisfação do cliente: profissionais engajados e felizes com o que fazem atendem bem seus clientes e transmitem a confiabilidade da empresa. Ou seja, uma boa experiência no trabalho é refletida na qualidade do atendimento, das entregas e dos resultados.

  • Ambiente organizacional acolhedor e estimulante: somando a qualidade de vida, o engajamento com as ações da empresa e as boas relações, o clima da empresa só tem a ganhar. Empresas que pensam e oferecem uma experiência positiva para os funcionários, exercitam a cultura de feedback e adesão a práticas e eventos corporativos, tem mais chances de ter sucesso e longevidade no mercado.

Como implementar o Employee Experience na sua empresa?

Até aqui foi possível entender que uma estratégia de employee experience pode ser muito vantajosa para o contexto empresarial, certo? Então é hora de planejar a sua forma de execução e implementação. Para isso, vale considerar 3 aspectos importantes:

  1. Medir: faça coleta de dados sobre o perfil dos colaboradores, utilizando pesquisas e conversas de escuta ativa para identificar necessidades e oportunidades. Para isso, desenhe a jornada do colaborador na sua empresa e crie meios de medição em todo o processo, desde o onboarding.

  2. Entender: a partir dos dados coletados e trabalhados, busque compreender os diferentes perfis e necessidades dos colaboradores em suas respectivas jornadas dentro da empresa. Avalie os pontos fortes e de melhoria das pesquisas para estruturar um plano de ação que invista em aspectos físicos, como ferramentas e prédio, até aspectos emocionais.

  3.  Agir: depois de medir e entender, desenvolva ações com base no feedback dos colaboradores, utilizando ferramentas como People Analytics e eNPS para monitorar satisfação e engajamento. Entre essas ações, coloque planos de desenvolvimento, estruturação de benefícios e promova a comunicação transparente, com momentos de feedback constantes e acompanhamento de performance.

Investir na experiência das pessoas, é o mesmo que investir em um ambiente no qual todos queiram trabalhar. Isso ajuda a fortalecer a cultura organizacional e ter clareza da importância de todos para os resultados: conheça mais ações que podem ajudar na retenção e sucesso.

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6 ações para aumentar o engajamento dos colaboradores https://www.valecard.com.br/blog/engajamento/ Sun, 09 Jun 2024 00:25:04 +0000 https://www.valecard.com.br/?p=14680 Engajamento é uma palavra com origem francesa, que significa se comprometer e ter empenho em algo. No ambiente das empresas, engajar tem relação com a motivação e o envolvimento com o trabalho. No mundo corporativo atual, a busca pela produtividade e eficiência nunca foi tão intensa. Empresas de todos os setores estão constantemente procurando maneiras […]

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Engajamento é uma palavra com origem francesa, que significa se comprometer e ter empenho em algo. No ambiente das empresas, engajar tem relação com a motivação e o envolvimento com o trabalho.

No mundo corporativo atual, a busca pela produtividade e eficiência nunca foi tão intensa. Empresas de todos os setores estão constantemente procurando maneiras de otimizar seus processos e formar equipes mais eficazes. No entanto, uma peça fundamental desse quebra-cabeça muitas vezes é negligenciada: o engajamento dos colaboradores. Um estudo realizado pela Saïd Business School da Universidade de Oxford demonstra que a felicidade e o bem-estar dos funcionários não são apenas fatores importantes para a satisfação no trabalho, mas também cruciais para a produtividade. Os resultados da pesquisa evidenciam ainda que os colaboradores que estão engajados possuem capacidade de aumentar o resultado de suas entregas em 12%.

Trabalhadores mais felizes se tornam mais engajados, se organizam melhor, executam atividade com mais aderência aos seus cronogramas, trabalham com mais velocidade e, crucialmente, aumentam seus resultados. Isso significa que, ao criar um ambiente de trabalho positivo e engajador, as empresas podem obter retornos significativos em termos de produtividade.

Neste blog, exploraremos como o engajamento dos colaboradores pode ser desenvolvido e como ele pode impulsionar a produtividade da sua equipe. Desde porque sua empresa deve investir em ações para um ambiente de trabalho positivo e algumas estratégias que podem ser adotadas para garantir que seus funcionários estejam não apenas presentes, mas também engajados e motivados.

O que é engajamento?

O termo engajamento muitas vezes é confundido com motivação ou com satisfação dos colaboradores, mas são conceitos diferentes, mesmo que complementares.

A satisfação está relacionada ao que a pessoa recebe por seu trabalho e como suas expectativas são atendidas dentro da empresa. Isso envolve diversos aspectos, como o ambiente de trabalho, relacionamento com colegas e gestores, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, reconhecimento, remuneração, oportunidades de crescimento e desenvolvimento, autonomia e a capacidade de utilizar suas habilidades e competências.

A motivação é o que move e impulsiona o funcionário no dia a dia, é o seu objetivo final ao estar na empresa e o faz trabalhar todos os dias. Isso pode envolver o desejo de alcançar metas pessoais ou profissionais, obter reconhecimento, se sentir realizado, contribuir para o sucesso da equipe ou da organização, ou mesmo satisfazer necessidades básicas, como segurança financeira.

Já o engajamento vai um pouco além dos dois conceitos: são as conexões entre o colaborador e a empresa, ao sentimento de pertencimento e a vontade de fazer parte do que está sendo construído. Um funcionário engajado é aquele que investe seu tempo nos projetos da empresa, mesmo aqueles que não são estritamente seu escopo profissional. Ele participa dos programas de fortalecimento da cultura organizacional e gosta de estar nas ações promovidas, como confraternizações ou programas de incentivo.

Engajamento no trabalho não é apenas a satisfação ou felicidade no ambiente laboral; é uma conexão que incentiva os funcionários a serem proativos, inovadores e resilientes. Funcionários engajados demonstram uma maior disposição para assumir responsabilidades, colaborar com colegas, e buscar constantemente o aprimoramento de suas habilidades e conhecimentos. Essa atitude positiva e proativa resulta em diversos benefícios para a organização.

Por que investir em ações de engajamento?

Com bom engajamento, os valores da empresa são fortalecidos e o ambiente organizacional se torna agradável e satisfatório. Isso gera funcionários mais engajados, que são líderes em motivar os outros e, consequentemente, contribuir para os bons resultados.

As vantagens não são apenas financeiras, mas passam por fatores como:

Aumento da produtividade: com a sensação de pertencimento, as pessoas se sentem mais alinhadas aos objetivos da empresa. E quando bem direcionadas, se sentem mais motivadas a entregar bons resultados, o que aumenta a produtividade e otimiza o tempo dedicado às tarefas.

Equilíbrio emocional: isso acontece quando o funcionário se sente satisfeito e bem com o ambiente de trabalho, o que ajuda a diminuir os índices de estresse e aumentar a sensação de bem-estar.

Atração e retenção de talentos: com funcionários felizes, fica mais fácil atrair novos candidatos, por meio do desejo de estar em um bom lugar para trabalhar, e uma vez dentro da empresa, ajuda a manter o engajamento e produtividade.

Cultura organizacional fortalecida: não tem nada que fale mais sobre a empresa do que as pessoas que estão ali todos os dias. Com engajamento alto, a cultura organizacional fica mais forte e os valores são repassados de forma natural.

6 ações para impulsionar o engajamento na sua empresa

A pergunta que você deve estar se fazendo agora é: como estimular o engajamento na minha empresa? Preparamos 6 dicas para começar esse caminho, mas é importante reforçar que as ações precisam ser constantes, para criar um ambiente de trabalho no qual as pessoas se sintam pertencentes.

1 – Reconhecer e valorizar as atitudes e comportamentos:

Crie formas de reconhecimento para premiar as pessoas que mais se engajam e ajudam a espalhar essa cultura. Seja por meio de uma gamificação ou programas de incentivo, o que vale é criar um estímulo saudável para motivar mais e mais funcionários nessa causa. Um exemplo são os sistemas que dão pontos a cada atitude que gere repercussão, como uma postagem nas redes sociais ou sugestões de melhorias.

2 – Promover momentos de feedback:

Nada fortalece mais uma cultura organizacional do que a segurança para dar e receber feedbacks. Aqui valem as reuniões individuais, as avaliações de desempenho ou conversas em grupo.

3 – Ter comunicação clara e transparente:

Assim como o feedback é importante, uma boa comunicação interna também faz diferença. Seja claro quanto aos objetivos, o cenário e os próximos passos da organização e mostre como cada pessoa é relevante no processo.

4 – Alinhamento entre liderança e RH:

Para fortalecer os programas de gestão de pessoas, é imprescindível que os líderes sejam os primeiros a se engajarem. Isso é feito quando ele facilita e estimula a participação de sua equipe nas ações, estimula os feedbacks e reconhece seu time no dia a dia. Mas também quando ele próprio se mostra envolvido e dá o exemplo.

5 – Gestão próxima, acessível e autonomia:

Sempre que um colaborador precisa de ajuda ou tem algum problema, é fácil conversar com seu líder ou com o RH? É preciso que as figuras de gestão sejam próximas do dia a dia, para que os times se sintam assistidos e acolhidos. Ao mesmo tempo, promover a autonomia contribui para o senso de pertencimento e motiva os colaboradores.

6 – Criar metas e objetivos coerentes:

O que mais contribui para o engajamento é a empresa ter objetivos claros de onde quer chegar. E isso deve ser desdobrado nas metas individuais e de cada equipe, para que todos vejam propósito no que estão fazendo e entreguem o melhor que puderem. Vale também para planos de carreira e sucessão.

Quais fatores podem prejudicar o engajamento dos colaboradores?

Assim como o ambiente pode contribuir para estimular o engajamento, o contrário também pode acontecer. Algumas atitudes e fatores do clima organizacional podem prejudicar o desempenho e desmotivar os funcionários, como:

  • Lideranças despreparadas e inacessíveis;
  • Falta de clareza quanto aos próximos passos da organização;
  • Benefícios ultrapassados ou pouco atrativos;
  • Falhas de comunicação e falta de feedback;
  • Falta de reconhecimento e de segurança psicológica;
  • Sobrecarga e pressão por resultados incoerentes;
  • Relações hostis e discriminação.

Assim como promover ações positivas pode fazer toda a diferença, combater esses detratores pode ser ainda mais importante. Comece fazendo um diagnóstico do cenário organizacional e saiba por onde começar. Veja como a cultura organizacional é fundamental para reter talentos e engajar equipes.

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People Analytics: como a análise de dados otimiza a gestão de pessoas https://www.valecard.com.br/blog/people-analytics/ Thu, 23 May 2024 20:59:14 +0000 https://www.valecard.com.br/?p=14132 O conceito de People Analytics surgiu em 2007, na Google, quando a empresa sentiu a necessidade de gerenciar os dados dos números cada vez maiores de colaboradores. De lá para cá, o termo ganhou espaço no RH e é uma das estratégias utilizadas para recrutamento, análise de satisfação e de produtividade. Segundo pesquisa de 2018, […]

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O conceito de People Analytics surgiu em 2007, na Google, quando a empresa sentiu a necessidade de gerenciar os dados dos números cada vez maiores de colaboradores. De lá para cá, o termo ganhou espaço no RH e é uma das estratégias utilizadas para recrutamento, análise de satisfação e de produtividade.

Segundo pesquisa de 2018, da Harvard Business Review, o People Analytics é considerado prioridade em cerca de 70% das empresas. No entanto, conforme apontado pelo relatório de tendências da Great Place To Work, o tema ainda é um desafio para ser colocado em prática nas tomadas de decisão entre gestores e lideranças.

Como um pilar cada vez mais presente no cotidiano corporativo, é importante entender o que é o People Analytics e quais são as vantagens da sua utilização na gestão de pessoas. Esse é o assunto do blog da semana. Fique conosco e aproveite a leitura!

O que é People Analytics?

Na tradução literal do inglês, People Analytics significa análise de pessoas. É uma metodologia que faz coleta, organização e análise de dados dos colaboradores de uma empresa, com o objetivo de mapear o ambiente organizacional.

Com as informações corretas em mãos, é possível entender o comportamento das pessoas, o relacionamento dentro das equipes, os pontos fortes e os potenciais problemas a serem resolvidos, como as taxas de turnover. É como se você criasse um sistema para te mostrar os próximos passos para o desenvolvimento de pessoas e melhoria nos indicadores de desempenho.

O método do People Analytics possui 4 níveis de classificação, definidos pelo tipo de informação que cada um deles oferece para apoiar o gestor na tomada de decisões.

1. Análise descritiva: reúne dados do que está acontecendo ou já aconteceu, para entender resultados já alcançados.

2.Análise de diagnóstico: usa dados para apurar causas e componentes de um problema.

3. Análise preditiva: por meio das informações colhidas, são feitas previsões do que pode acontecer no futuro.

4.Análise prescritiva: analisa os dados para apurar os possíveis problemas e já avalia soluções que poderão ser tomadas para apoiar decisões.

Quais as vantagens do People Analytics para RH?

Uma boa gestão de dados é capaz de apoiar as decisões da liderança e do RH, porque mostra os pontos fortes e fracos na relação dos colaboradores. E o People Analytics traz vantagens como:

Maior eficiência nos processos do RH: como há uma visão integrada de todas as informações dos colaboradores, as ações voltadas a gestão de pessoas são direcionadas à reais necessidades da empresa. Por exemplo, se há um problema no processo de admissão, isso será apontado nos dados e poderá ser corrigido.

Redução de custos e aumento de resultados: de acordo com um artigo da Fast Company, é possível evitar custos de milhões de dólares com a redução de turnover em 1%. Ao analisar os dados e identificar onde e como atuar, o RH não precisa fazer diversas coisas ao mesmo tempo e sem rumo: os pontos críticos são identificados e trabalhados de forma efetiva. Isso reduz custos operacionais e aumenta os resultados das equipes, que veem suas dores serem resolvidas.

Melhoria no recrutamento e contratação: com a visão do cenário das equipes por meio do People Analytics, as contratações acontecem de forma mais alinhada. Os gestores conseguem saber qual o perfil de candidato faz mais sentido na cultura organizacional e nas necessidades do time.

Melhoria da qualidade de vida no trabalho e engajamento: quando há uma atuação direta nos pontos de melhoria, a retenção e o engajamento dos talentos se tornam uma realidade. Afinal, os dados ajudam a planejar planos de carreira, promoções, reconhecimentos, melhora dos benefícios e programas de desenvolvimento, que podem fazer a diferença para o profissional.

>> Avaliação de desempenho: já aplicou na sua empresa? Veja como aprimorar os dados e insights de desempenho dos colaboradores.

Como aplicar a metodologia de People Analytics?

O processo de aplicação de People Analytics segue quatro passos principais:

  1. Coleta: a fase de levantamento dos dados de todas as etapas da jornada do colaborador, desde seleção até turnover. Para isso, é importante contar com meios de registrar informações, como pesquisas e formulários.
  2. Cálculo: não basta apenas reunir os dados, é preciso avaliar o que foi coletado e determinar os cálculos que devem ser feitos para ajudar na análise.
  3. Análise: a partir dos cálculos, é preciso fazer análises que vão definir as estratégias e próximos passos do RH para a gestão dos colaboradores. É nessa fase que são identificados pontos fortes e de melhoria.
  4. Modelagem: aqui é o momento de cruzar os dados e definir ações a partir das análises, para moldar o futuro dos colaboradores e da empresa.

O que fazer antes de implantar a estratégia de People Analytics?

Defina os indicadores de desempenho: a coleta e análise dos dados deve partir de algum lugar. Por isso, é fundamental definir os indicadores sobre os quais colaboradores serão avaliados durante as análises de performance. A partir disso, fica mais fácil alinhar o que é entregue com o que é esperado e começar a organizar dados para a gestão de RH.

Organize dados que já existem: de alguma forma, as empresas armazenam diversos dados sobre as pessoas, seja funcionários atuais, antigos ou novos. Nem sempre essas informações estão sistematizadas para serem analisadas. Por isso, utilize ferramentas para organizar seus dados de forma que possam ser usados na tomada de decisões.

Alinhe a análise de dados aos objetivos da empresa: é imprescindível que a análise de dados seja vinculada ao que é importante para a organização, para que as entregas e resultados sejam alinhados. Isso pode ser feito nos planos de desenvolvimento individual ou na definição dos indicadores para o People Analytics.

Crie programas de desenvolvimento: investir na capacitação das pessoas é o primeiro passo para aprimorar os indicadores de People Analytics. Se você já possui programas estruturados, os dados vão ajudar a identificar pontos de melhoria. Se ainda não possui, as informações são um guia para desenvolver o plano ideal.

Utilize uma ferramenta de gestão para as análises: a avaliação de desempenho e a pesquisa de clima organizacional são algumas das formas de captar dados e entender o cenário. A partir disso, é possível organizar os dados, sistematizar e tornar o RH mais estratégico em suas ações.

Quais as principais tendências do People Analytics?

As decisões baseadas em dados já são uma tendência por si só: de acordo com o estudo Data Trends 2024, da Opinion Box, 59% das empresas reconhecem a existência dessa cultura em suas empresas. Em relação a People Analytics, as tendências são:

1 – People Analytics em tempo real: além de uma coleta de dados consultiva, por meio de pesquisas e conversas com os colaboradores de forma programada, agora também há monitoramento contínuo dos indicadores. Para isso, é preciso estabelecer uma cultura de feedbacks dos funcionários, líderes e das ações feitas na empresa.

2 – Foco em produtividade: com o People Analytics, fica mais claro identificar as principais qualificações e habilidades necessárias para os funcionários e agir em cima disso para aprimorar a produtividade das equipes. Isso pode ser feito por meio de programas de desenvolvimento ou contratações mais assertivas.

3 – Transparência: junto com a evolução das análises de dados, também há a importância da proteção dos dados e da transparência sobre sua coleta e uso no dia a dia da empresa. Por isso, diversas ferramentas de People Analytics passam a integrar recursos de conformidade, avaliação e gerenciamento de acordo com a lei geral de proteção de dados.

4 – Machine Learning e Inteligência Artificial: com o avanço dos algoritmos e automações, a quantidade de análises e as previsões estão cada vez mais potentes. A inteligência artificial e o aprendizado das máquinas facilitam a sincronização dos dados e mostram padrões de comportamentos e ações.

Depois de aprofundar conhecimentos sobre People Analytics, entender como a Inteligência Artificial pode ser uma aliada nos processos de recrutamento e seleção, para encontrar os candidatos mais alinhados à cultura organizacional da sua empresa é uma estratégia complementar de gestão. Clique para saber como.

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Avaliação de desempenho: uma ferramenta que vai além da análise individual https://www.valecard.com.br/blog/avaliacao-de-desempenho/ Mon, 06 May 2024 18:16:44 +0000 https://www.valecard.com.br/?p=13058 A avaliação de desempenho é um tema fundamental para a gestão estratégica de pessoas. Com ela, gestores de empresas conseguem analisar desempenhos e traçar o futuro, com base em dados sobre produtividade, habilidades e comportamentos de colaboradores e lideranças. A partir dela é possível aplicar feedbacks, criar de planos de desenvolvimento individuais e alinhá-los com a cultura organizacional da […]

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avaliação de desempenho é um tema fundamental para a gestão estratégica de pessoas. Com ela, gestores de empresas conseguem analisar desempenhos e traçar o futuro, com base em dados sobre produtividade, habilidades e comportamentos de colaboradores e lideranças.

A partir dela é possível aplicar feedbacks, criar de planos de desenvolvimento individuais e alinhá-los com a cultura organizacional da corporação. Tudo isso contribui para o desenvolvimento do colaborador e do negócio.

Existem diversos tipos de avaliação de desempenho, com objetivos distintos e de acordo com cada equipe dentro de uma empresa. No blog de hoje, vamos falar mais sobre o assunto e mostrar como realizar uma avaliação de desempenho para medir a performance do seu negócio. Boa leitura!

O que é avaliação de desempenho?

A avaliação de desempenho é um processo sistemático e contínuo usado pela gestão de pessoas, para avaliar competências técnicas e comportamentais dos colaboradores de uma empresa.

Para garantir resultados positivos, é fundamental que a avaliação seja realizada periodicamente e que os resultados sejam usados no dia a dia com planos de ação e desenvolvimento. Por meio desse fluxo, é possível avaliar os pontos fortes e os pontos de melhoria, habilidades técnicas, entregas, o relacionamento e o alinhamento com a cultura da empresa.

A avaliação de desempenho possui alguns elementos que são essenciais para sua realização:

  • Critérios de avaliação: antes de iniciar o processo, é importante estruturar o que será avaliado e como essa avaliação é feita.
  • Informações de desempenho: para fazer a avaliação, é importante ter uma base de dados das atividades do colaborador no período avaliado, que podem ter origem em anotações do gestor, um sistema de produtividade ou feedbacks recebidos.
  • Feedback e diálogo: com definição de critérios e dados colhidos, o mais importante é o momento de troca entre o gestor e o colaborador, para conversar sobre o desempenho.
  • Plano de desenvolvimento: essa é a etapa de olhar para o futuro, a qual o gestor e o colaborador estruturam um Plano de Desenvolvimento Individual, que vai orientar o próximo ciclo com ações para aprimorar competências e atingir os objetivos.
  • Acompanhamento contínuo: de nada adianta ter um ciclo de avaliação sem acompanhamento. É preciso estar próximo para garantir o cumprimento do plano de desenvolvimento e para auxiliar no que for necessário.

Quais são os principais objetivos da avaliação de desempenho?

Uma boa avaliação de desempenho pode melhorar a performance dos colaboradores, das equipes e do negócio. E esse é apenas um dos objetivos quando se pensa em estabelecer um modelo de avaliação em empresas. Alguns outros são:

  • Identificação de pontos fortes e pontos de melhoria para tomada de decisão

Como a avaliação de desempenho é baseada nos comportamentos e entregas do colaborador, se torna um meio de identificar o que ele tem de melhor e o que precisa aprimorar. Nesse sentido, o RH pode atuar estrategicamente, desenvolvendo programas de treinamento voltados às reais necessidades individuais e coletivas, de acordo com as necessidades e objetivos do negócio.
Além disso, é possível aprimorar os times para melhorar a performance, com base nas habilidades de cada colaborador.

  • Alinhar as expectativas e melhorar a qualidade das entregas

Uma boa avaliação de desempenho vem acompanhada de conversa e alinhamento entre o que colaborador e líder esperam. Ao avaliar os resultados alcançados e definir o plano de desenvolvimento, a tendência é que o funcionário trabalhe com mais foco, motivação e controle sobre suas metas.

Ao entender os pontos de melhoria, o colaborador engaja mais nas ações de treinamento e capacitação. O que impacta na produtividade, no clima organizacional e em soluções mais assertivas.

  • Melhoria da comunicação, cultura de feedback e reconhecimento de competências

Uma comunicação efetiva, que trabalha os pontos fortes e fracos e reforça ações de desenvolvimento, ajuda a fortalecer a cultura da empresa.

Assim como o feedback e as conversas francas passam a ser vistas como importantes e podem ser desenvolvidos projetos de reconhecimento para premiar os mais engajados.

Todas essas ações contribuem para maior satisfação dos colaboradores e ganho de performance.

>> O estímulo ao aprendizado constante pode ser uma das formas de potencializar as competências dos times: saiba mais.

8 tipos de avaliação de desempenho

Cada empresa tem um tipo de necessidade e pode ter um modelo de avaliação de desempenho que melhor se encaixa nessa realidade. Conheça 8 tipos e suas características.

Autoavaliação

O próprio colaborador responde um questionário para identificar seus pontos fortes e fraquezas. Depois, há uma etapa com o gestor, para analisar as respostas e traçar um plano de desenvolvimento individual. É importante que o RH acompanhe o processo e analise o resultado da avaliação e do diálogo, visando a melhoria contínua do colaborador e da empresa.

Avaliação do time

Avaliar a equipe ajuda a ver como está a integração e as forças do time. Com isso, o gestor e o RH conseguem alinhar os esforços e habilidades, para potencializar os resultados.

Avaliação do gestor

Para uma análise de desempenho completa, os gestores também precisam passar pelo processo de avaliação. Nesse caso, os colaboradores avaliam os pontos fortes e fracos de sua liderança, com um momento de feedback para que o engajamento e performance do time sejam efetivos.

Avaliações de desempenho 90°, 180°, 360°

90°: o gestor e o RH determinam as competências que devem ser avaliadas e o colaborador só fica sabendo depois, em um momento de feedback e planejamento. Nesse modelo, é importante que o líder seja próximo e acompanhe o dia a dia, para ser assertivo e justo na avaliação.

180°: um modelo de avaliação de mão dupla, no qual o colaborador avalia seu líder e vice-versa e depois fazem uma calibragem. Isso contribui para a elaboração de um plano de melhorias em conjunto, com alinhamento entre a gestão e o liderado.

360°: além do colaborador e seu gestor, nesse formato, todas as pessoas que acompanham a rotina do trabalho participam do processo, seja a equipe, clientes ou fornecedores. É um modelo usado em grandes empresas e engloba todos os níveis hierárquicos, incluindo a autoavaliação e avaliação por pares e superiores.

Avaliação por competências

Avalia as habilidades fundamentais para uma função, levando em consideração fatores técnicos e comportamentais. É uma forma de analisar o desempenho além de resultados, focando em fatores como o conhecimento, habilidade e atitude do colaborador no dia a dia.

Avaliação por objetivos

Focado na definição de metas e nos meios necessários para atingi-las, sejam individuais ou coletivas. O RH e os gestores podem definir pesos para cada objetivo e, com a análise dos resultados, é possível ver o que funciona melhor para cada pessoa e orientar os próximos passos.

Escala gráfica de avaliação

Para fazer essa análise é necessário realizar a aplicação de um questionário organizado em colunas, com as características a serem avaliadas e uma escala de 1 a 5 para pontuação de cada uma. É simples e pode ser usada como um ponto inicial, para ser complementado com outros modelos de avaliação de desempenho.

Matriz 9 Box

Esse modelo avalia as capacidades e desempenho do colaborador em uma representação de nove blocos. Três linhas avaliam o desempenho do colaborador em “acima do esperado, o esperado e abaixo do esperado”; três colunas marcam o potencial do profissional como alto, médio e baixo. É uma forma de analisar possibilidades de promoção e planejar mudanças.

Como escolher e definir o modelo um modelo de avaliação de desempenho?

Agora que você conhece os diversos modelos de avaliação de desempenho e quais os benefícios de cada um, é hora de colocar em prática. Para escolher o modelo ideal para sua empresa, leve em consideração os objetivos, a cultura organizacional e como alinhar isso ao trabalho de cada pessoa. Nesse caso, liste alguns pontos importantes como:

  • Definição dos critérios a serem avaliados;
  • Análise dos recursos a serem utilizados nos processos, como o tempo e ferramentas;
  • Definição de período e papel de cada membro da equipe na avaliação;
  • Organização das competências e habilidades para cada cargo e função;
  • Criação de rotinas de feedback e programas de desenvolvimento para os colaboradores alinharem o que fazem ao que é esperado;
  • Definição do processo de avaliação, do ciclo de apuração e acompanhamento de resultados.

Com isso, você consegue ter um panorama do melhor planejamento de avaliação de desempenho e implantar um modelo que faça sentido na sua empresa.

Assim como uma avaliação contribui para a performance, entenda como outras tendências de empregabilidade podem fazer a diferença na gestão de pessoas.

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Diversidade e inclusão:  saiba a importância e como promover em sua empresa https://www.valecard.com.br/blog/diversidade-e-inclusao/ https://www.valecard.com.br/blog/diversidade-e-inclusao/#respond Wed, 20 Mar 2024 14:59:12 +0000 https://www.valecard.com.br/?p=12183 Diversidade e inclusão. Você com certeza já deve ter ouvido essas duas palavras, muito comuns na atualidade e que são presença marcada no cotidiano de muitas empresas e RH’s pelo Brasil.  Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todas as pessoas têm o direito à igualdade de oportunidades e liberdade de opinião, expressão e religião, […]

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Diversidade e inclusão. Você com certeza já deve ter ouvido essas duas palavras, muito comuns na atualidade e que são presença marcada no cotidiano de muitas empresas e RH’s pelo Brasil. 

Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todas as pessoas têm o direito à igualdade de oportunidades e liberdade de opinião, expressão e religião, independente de qualquer característica. Levar isso em conta é entender o conceito de diversidade, que representa as diferenças existentes entre pessoas.

inclusão, é reconhecer essas diferenças e promover ações de respeito às características únicas de cada indivíduo. Diversidade e inclusão representam conceitos diferentes, mas, complementares.

Para estabelecer uma cultura organizacional inclusiva, é preciso um ambiente diverso em etnias, idades, gêneros, religiões, orientações sexuais e condições físicas e mentais, e que ofereça integração e acessibilidade. A empresa onde você trabalha entende a importância dessas iniciativas? Sabe como adotá-las no ambiente corporativo? O blog de hoje responde essas e outras perguntas. Boa leitura!

3 motivos para promover Diversidade e Inclusão em sua empresa

A preocupação com a diversidade e inclusão é crescente no meio corporativo: segundo pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), 87% das empresas gostariam de ser reconhecidas por valorizarem o tema.

E isso ocorre por motivos que vão desde a visão da sociedade sobre a importância de ambientes diversos e inclusivos, até resultados financeiros. Vamos entender melhor 3 dessas razões?

1. Times diversos são mais criativos e inovadores

Ao criar um espaço que valoriza as diferenças e dá oportunidades para todos se expressarem, o trabalho se torna mais autêntico. Como cada indivíduo tem experiências e percepções diferentes, ao se unirem, o time tem maior capacidade de desenhar ideias inovadoras.

Como consequência, a empresa atrai ainda mais diversidade e fortalece sua imagem como um bom ambiente para se trabalhar.

2. Redução de conflitos e crises

Ao promover a diversidade e inclusão, há menos conflitos e crises nas empresas, já que o respeito às diferenças promove relações mais saudáveis. Mesmo que haja opiniões divergentes, os membros da equipe conseguem conversar e chegar à melhor solução, ouvindo as opiniões de todos.

Isso ajuda até mesmo na construção da imagem da empresa com a comunidade, uma vez que diminuem as chances de crises decorrentes de ações envolvendo tópicos machistas, capacitistas ou raciais.

3. Melhores resultados e produtividade

Segundo uma pesquisa da McKinsey & Company, empresas com mais diversidade étnica têm 35% mais chances de obter rendimentos acima da média e são 15% mais propensas a altas performances. Isso acontece porque as pessoas se sentem mais motivadas em fazer um bom trabalho, por se sentirem acolhidas e importantes.

>> Sabia que, além da diversidade e inclusão, o uso de IA’s no recrutamento e seleção de candidatos é tendência para 2024? Saiba mais sobre essa ferramenta!

Quais ações sua empresa pode adotar para se tornar mais diversa e inclusiva?

O primeiro passo para promover a diversidade e inclusão na sua empresa é entender o cenário da cultura organizacional. A partir dessa base, é possível traçar os principais pontos a melhorar para tornar o ambiente de trabalho mais plural.

Veja algumas das principais ações adotadas.

  • Crie um comitê de diversidade

Quando queremos uma cultura de representatividade, não há nada melhor que ouvir as pessoas e seus diferentes pontos de vista. Para traçar um bom plano de ação, conte com um comitê de representantes de diversidades, para que as decisões sejam tomadas de forma justa e igualitária.

  • Defina planos de ação de ponta a ponta

Após a criação do comitê, determine os planos táticos com as ações inclusivas, desde os processos seletivos até a formação das lideranças. Dentro desse planejamento, inclua metas que digam onde sua empresa quer chegar e como prepará-la para alcançar esse objetivo. Por exemplo:

  1. Planos de acessibilidade, com mudanças no espaço físico da empresa, como rampas e pisos táteis;
  2. Avaliação de como está a gestão do RH nos processos inclusivos, acompanhando os índices de diversidade de quem entra na empresa;
  3. Capacitação das lideranças e das equipes de gestão, para acolher a diversidade e combater os preconceitos;
  4. Comunicação interna de conscientização sobre o tema, para que todos estejam alinhados ao propósito e se sintam parte da solução;
  5. Criação de fóruns para ouvir os colaboradores, de forma anônima ou não, tornando a relação transparente e inclusiva.

Monitore métricas

Com o comitê criado e um plano em andamento, é hora de definir métricas e acompanhá-las, para entender como as mudanças em diversidade e inclusão estão afetando o cenário organizacional. Por meio dos números, é possível avaliar:

  1. satisfação dos candidatos e colaboradores sobre o tema;
  2. igualdade de oportunidades;
  3. evolução dos programas de inclusão;
  4. representatividade em posições de liderança.

Essas métricas ajudam a traçar novas rotas, se necessário, e atuar de forma mais assertiva nos pontos de destaque.

Quais os desafios da implementação e gestão de Diversidade e Inclusão?

Implementar um ambiente mais diverso e inclusivo é bem desafiador. Você vai enfrentar um longo caminho até atingir o momento ideal, mas vale a pena insistir, principalmente quando se analisa os cases de sucesso nessa área.

A Ambev, por exemplo, desenvolveu um programa de diversidade voltado para funcionários negros, em busca de conectar ações para criar um senso de verdadeiro pertencimento das pessoas aos objetivos da empresa. No projeto, os participantes foram desafiados a desenharem propostas inovadoras com foco no negócio. Isso só aconteceu porque a empresa enxergou seus pontos de melhoria e investiu em uma estratégia para promover uma cultura de diversidade e inclusão.

Para isso, um dos desafios é romper barreiras contra o preconceito, seja em relação à etnia, religião, deficiência, gênero ou orientação sexual. Isso pode ser feito por meio de campanhas de conscientização, cursos e dando voz às pessoas.

Outro fator desafiador é entender que o desenvolvimento de cada profissional é diferente e construir planos que levem a diversidade em consideração. De nada adianta um plano de carreiras que não seja inclusivo e abrace a pluralidade entre os colaboradores.

Ter pessoas que são exemplos de boas ações pode ser um caminho para superar esses desafios, por isso, foque no papel das lideranças para acolher a mudança.

Fique sempre de olho nas tendências de mercado sobre o tema e leve as discussões para avaliar suas tomadas de decisão.

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Como a Inteligência Artificial pode ser aliada do recrutamento e seleção? https://www.valecard.com.br/blog/recrutamento-e-selecao/ Sat, 17 Feb 2024 12:53:19 +0000 https://www.valecard.com.br/?p=10388 Uma das principais tendências atuais é a Inteligência Artificial e muito se fala sobre como ela pode influenciar nossas relações. Você sabe como essas ferramentas podem facilitar alguns processos, principalmente nas empresas? Um deles é o recrutamento e seleção, que demanda tempo dos profissionais de recursos humanos. Ao automatizar análises de documentos, até enviar respostas […]

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Uma das principais tendências atuais é a Inteligência Artificial e muito se fala sobre como ela pode influenciar nossas relações. Você sabe como essas ferramentas podem facilitar alguns processos, principalmente nas empresas? Um deles é o recrutamento e seleção, que demanda tempo dos profissionais de recursos humanos.

Ao automatizar análises de documentos, até enviar respostas a candidatos, a IA pode tornar o dia a dia do RH muito mais prático. Afinal, com a máquina executando atividades operacionais, o recrutador pode ser mais estratégico durante o processo seletivo.

Mas como usar a inteligência artificial no seu recrutamento e seleção? Quais os benefícios desse uso e como implantar a tecnologia sem deixar a humanização de lado? Confira as dicas e desafios nos próximos tópicos e veja como essa tendência pode ser aplicada na sua empresa.

O que é inteligência artificial?

A inteligência artificial é definida como qualquer técnica que permite aos computadores imitar comportamentos humanos. É um sistema de autoaprendizagem, que se aprimora por meio de dados e passa a realizar tarefas sem intervenção humana.

Como é capaz de processar informações mais rápido, a IA ajuda a tornar o dia a dia mais simples e eficiente, absorvendo tarefas repetitivas. Seu uso pode ser visto em diversos setores, como a medicina, a logística e o entretenimento.

No RH, em um processo de recrutamento e seleção, por exemplo, o candidato ideal pode ser encontrado de forma ágil e assertiva, apenas com um comando do sistema. Isso elimina horas e horas de trabalho de um profissional, que precisaria avaliar cada currículo.

Ou seja, com o apoio de recursos tecnológicos, a inteligência artificial fornece dados e insights para o processo seletivo e ajuda a otimizar a tomada de decisões. Isso vale também para outras áreas do RH, como o gerenciamento das contratações, a análise de pesquisas e a gestão de desempenho.

Se você ainda não se convenceu do que a inteligência artificial pode trazer para o processo seletivo, vamos conferir alguns de seus benefícios?

5 benefícios de utilizar a Inteligência Artificial no recrutamento e seleção

Segundo a Gupy, o uso de IA nos processos seletivos ajuda a diminuir as dores de cabeça da gestão de RH: não dá mais para ficar dias, semanas e meses analisando pilhas de currículos. Por isso, o uso da tecnologia torna o trabalho mais eficiente, entre outras coisas, como você pode ver a seguir.

1 – Automatização de tarefas administrativas

A automatização é o tipo mais comum do uso de inteligência artificial no dia a dia: ela permite que você programe alguns comandos em um sistema, que faz algo por você, sempre com base em dados fornecidos. Segundo a Forbes, 19% das empresas que adotaram a IA na gestão de tarefas administrativas são mais eficazes, uma vez que ela simplifica tarefas humanas que levam muito tempo.

2 – Redução de custos e turnover

Com o uso da inteligência artificial, há uma diminuição dos gastos no processo seletivo, já que a máquina passa a executar atividades que custam tempo e recursos. Além disso, com a análise mais assertiva da IA, o índice de desistência do candidato diminui, pois ele tem o perfil mais alinhado com o esperado.

3 – Recrutamentos mais objetivos e eficientes

Um dos maiores benefícios da inteligência artificial é sua objetividade de análises, sem vieses inconscientes e sem preconceitos. Isso ajuda a otimizar o recrutamento e seleção, tornando o processo mais assertivo e baseado apenas nas habilidades que façam sentido para a vaga.

4 – Melhor experiência para os candidatos

Diversos sistemas de gestão de RH já oferecem recursos para melhorar a experiência dos candidatos ao longo do processo seletivo. Eles são integrados a IA’s que automatizam algumas etapas, como o envio de mensagens de status ou a análise de pesquisas. Com isso, o recrutador tem mais recursos à sua disposição para facilitar o trabalho, e o candidato tem acesso ao progresso de sua candidatura, o que evita frustrações e ajuda no engajamento.

5 – Atuação mais estratégica na gestão de RH

Como já dissemos, ao usar a inteligência artificial nas atividades operacionais e manuais, o RH tem a possibilidade de atuar de forma estratégica. Isso quer dizer que o profissional tem mais tempo para analisar resultados, entregar melhor suas tarefas e conhecer mais sobre a empresa.

O desafio de manter o processo humanizado utilizando IA

Você já percebeu como a inteligência artificial pode ajudar no dia a dia dos recrutadores, certo? É importante ressaltar que a IA é uma aliada do recrutamento e seleção, mas não substitui os seres humanos. Muito pelo contrário: com boas ferramentas, a atuação do profissional de RH se torna mais aprofundada, já que ele poderá se dedicar a tarefas que o robô não é capaz de fazer.

Além disso, uma boa inteligência artificial é aprimorada pelos dados que o ser humano a fornece. De nada adianta ter a melhor tecnologia, sem o olhar das pessoas que estão no dia a dia e conhecem cada detalhe da cultura organizacional, sobre a qual falamos neste post. O bom candidato passa pelo processo não apenas pelas suas habilidades, mas também pelo alinhamento cultural.

Com isso, deu para perceber como a inteligência artificial pode ser mais um membro do time e da gestão de RH. Fique de olho nessa e em outras tendências de mercado e analise como isso se encaixa na sua realidade. Clique aqui para conferir as previsões para o RH em 2024.

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